Microsoft: aposentadoria ao XP

 

A Microsoft anunciou que em 2009 vai acabar com os contratos de downgrade que permitem aos integradores vender Windows XP. A empresa dará um prazo de seis meses para que a indústria se adapte à regra, o que, na prática, estende o ultimato ao XP até junho do ano que vem.

Fim do XP

A partir do dia 30 de junho, a Microsoft deixou de distribuir o sistema operacional Windows XP aos principais fabricantes de computadores e grandes estabelecimentos comerciais. . As exceções ficam para os laptops educacionais e notebooks que não possuem configuração suficiente para rodar o Vista.
Segundo a MS, em declaração feita na época da tomada da decisão, a escolha de abandonar o Windows XP foi difícil, mas a companhia reiterou que seu “compromisso com a inovação” a obrigou a substituí-lo pelo Vista, lançado em 2007.
A idéia de aposentar o XP é antiga. No ano passado, a Microsoft teve de adiar o início da "aposentadoria" do Windows XP diante da rejeição de muitos consumidores, tanto individuais quanto corporativos, em substituir o sistema operacional.
Contudo, ainda nos dias atuais, quem compra PCs com licenças do Vista Ultimate e Vista Business pode fazer um downgrade para Windows XP. Na prática, esta regra permite que muitos integradores continuem oferecendo a opção de comprar um PC com XP instalado.

 

Os brasileiros avançam na era digital.

O número de brasileiros que acessam a internet cresceu seis pontos percentuais em relação a 2006, chegando a 34% em 2007. Dos domicílios no país, 24% já contam com computador.

Os dados são da Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil 2007, publicada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

Pesquisa sobre uso da Internet no Brasil

Iniciada em 2005, a nova edição da pesquisa apontou pela primeira vez que mais da metade (53%) da população consultada disse ter usado computador, dos quais 40% nos últimos três meses. Foram feitas entrevistas em 17 mil domicílios em zonas urbanas, com pessoas a partir de 10 anos de idade.

O crescimento mais expressivo da aquisição de computadores ocorreu em domicílios com renda entre três e cinco salários mínimos, nos quais a penetração passou de 23% para 40% no período. A proporção de domicílios com computador aumentou em todas as regiões do país.

Mais da metade dos domicílios com acesso à internet têm banda larga, um aumento de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Mas 42% ainda têm acesso discado. Das casas com acesso rápido, em 12% a conexão é usada por mais de um computador.

Acessando a Internet fora de casa

A pesquisa também ressalta o expressivo crescimento no uso de centros de acesso pago, como as lan houses ou internet cafés, que pulou de 30% em 2006 para 49% no ano seguinte. Quanto menor a renda da população, maior é a utilização desses espaços. Dos usuários de internet com renda de até um salário mínimo, 78% disseram utilizar a rede por meio desses centros de acesso pago. O acesso no trabalho foi apontado por 24% dos entrevistados.

"Se por um lado, a ausência do computador em casa não impede o uso das tecnologias da informação, também é evidente que a disponibilidade do computador no domicílio pode influenciar a freqüência e a intensidade de seu uso", apontou Rogério Santanna dos Santos, secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e conselheiro do CGI.br, em artigo no relatório.

Banda Larga nas Escolas

O secretário destacou o programa Banda Larga nas Escolas, lançado em abril e que pretende oferecer, até o fim de 2010, acesso rápido à internet a todos os alunos das escolas públicas do ensino fundamental e médio situadas na área urbana das cinco regiões do Brasil.

Internet nas empresas

A publicação do Cetic.br destaca também o elevado uso das tecnologias de informação pelo setor privado brasileiro, especialmente entre empresas de grande porte, das quais 95% têm computadores e 92% têm acesso à internet. Destaque para o crescimento das redes sem fio nas empresas, que passou de 18% em 2006 para 28% no ano seguinte. O número de companhias que usou a internet para aquisição de bens e serviços chegou a 64%.

Dos entrevistados, 66% disseram ter usado telefone celular nos três meses anteriores. O uso foi alto em todas as faixas de renda, com 48% entre os que ganham menos de R$ 380 por mês e 84% entre os acima de R$ 3,8 mil.